quarta-feira, 1 de junho de 2016

O MÊS JUNHO






Bons dias sempre!

Que seu dia seja radiante como nos é a Luz do Sol e a alegria refletida pela Lua.


"A VIDA POR VEZES É DURA - POR QUE NÃO USAR A MAGIA DA LUA PARA SUAVIZAR NOSSO CAMINHO"


Nesta quarta percebemos a falta de uma informação importante E que leva você a um bom início nessa jornada mágica em busca de conhecimento, falamos aqui da informação mágica do mês de Junho, deixando claro nosso foco em sermos regidos e guiados pela Lua, a senhora e grande regente do mundo mágico, tão estudada e observada por muitas culturas (gregos, romanos, egípcios, nórdicos, indígenas, celtas, sumérios, babilônios, persas, esquimós, judeus e etc).

Esperamos que você se permita estudar, conhecer mais e ser tocado por estas palavras em seu íntimo, resgatando a luz até o seu coração, mente e espírito. Com isso, apresentamos trechos do livro "O LIVRO MÁGICO DA LUA" de D. J. Conway.

Boa leitura.



+ Mês 6 – JUNHO – A LUA DOS PRADOS +


O nome romano original para esse mês era Junonius, em honra à Grande Deusa Mãe Juno, seu equivalente entre os gregos era Hera.

O Solstício de Verão tem sido e ainda é importante para muitas religiões e culturas ao redor do mundo. Não apenas era sagrado para os deuses da fertilidade, casamento e amor, como também era considerado um período no qual as fadas, elfos e muitas outras criaturas sobrenaturais apareciam em grande número.

Essa Lua traz uma poderosa energia para contatar e trabalhar com elementais do todos os tipos. A energia psíquica flui livremente, permitindo que até mesmo a mais sensata das pessoas vivencie acontecimentos pouco comuns.

O festival do Solstício de Verão nas culturas eslavo-russas era chamado de Kupalo e Jarilo. Outros nomes eram: Kostroma, Sobotka, Kresnice e Vajano. Kupalo/Kupala era o nome de uma antiga deidade eslava, originalmente uma deusa, mas que posteriormente foi transformada num deus. As características marcantes desse festival eram as fogueiras, o espargir de água e a execução de artes divinatórias.

O festival da Lua Cheia de Edfu, no Egito, honrava a deusa Hathor. Os chifres de vaca em sua cabeça representavam a Lua Crescente. Todos os anos, na Lua Crescente, a estátua de Hathor era retirada de seu templo em Dendera e transportada por barco até o templo do deus Hórus, em Edfu, lá chegando na Lua Cheia. Esse festival celebrava a franca união sexual entre as duas divindades. Era um período de grandes festividades e, muito apropriadamente, de casamentos entre humanos, pois era considerado um período de muita sorte.

O festival egípcio conhecido como a Queima das lanternas acontecia em Sais, no templo de Ísis. Lá, numa capela subterrânea sob o templo principal, havia um caixão de madeira para o deus Osíris. Sacerdotisas, sacerdotes e iniciados se uniam nesse local oculto portando lanternas. Marchavam, então, em procissão ao redor do caixão. Os egípcios diziam que era a luz da Lua que Ísis chamava para restaurar a vida a Osíris. Segundo o mito, quando partiu para os céus, ele foi para a Lua.

Em Roma, o mês de junho era consagrado à deusa Juno e, portanto, era um mês de sorte para quem durante ele se casasse. Era também um período no qual as Virgens vestais limpavam o penus (um vaso sagrado) no tempo de Vesta.

A cerimônia romana dos Ludi Piscatari, ou festival dos pescadores, era na verdade uma benção às embarcações. Eles acreditavam que cada embarcação possuía sua própria entidade espiritual. Se as forças que se instalassem na embarcação durante sua fabricação não estivessem em harmonia com a entidade, o barco jamais seria fácil de controlar quando na água, estaria em constante luta contra os ventos e as marés. O ritual de benção dos barcos harmonizava as energias contidas nas embarcações, tornando-os ativas, de fácil manuseio e resistentes.

O dia celta de Cerridwen e seu caldeirão pode em sua origem estar associado ao Solstício de Verão. Cerridwen de Gales era uma deusa da Lua Nova, seus símbolos eram o caldeirão, grãos e a Lua. A porca branca, que se alimenta de cadáveres, representava a Lua e era um de seus animais emblemáticos.

No Tibete, este era um período de danças sagradas com máscaras e peças teatrais misteriosas. Eles celebravam os Budas Médicos e o Nascimento de Padmasambhava, considerado um grande mestre espiritual.

Para os Incas, no hemisfério sul, este era o período do solstício de Inverno, uma vez que as estações são invertidas. Eles celebravam a Festa do Sol, ou a Inti Raymi, para comemorar a colheita do milho. Seus cantos iam do nascer ao pôr-do-sol. Inti era o deus Sol da dinastia governante, representado por um disco de ouro com uma face humana.

Também conhecida como: Lua dos Cavalos, Lua dos Amantes, Lua do Sol Forte, Lua de Mel, Aerra Lithia (antes de Litha), Brachmanoth (Mês do Intervalo), Lua do Morango, Lua da Rosa, Lua da Engorda.

Na Lua Cheia acontecia o Festival de Edfu para Hathor no Egito, na Lua Crescente sua imagem iniciava sua jornada por barco até Edfu.


+ FESTIVIDADES

1 – 2 de junho: Em Roma, Dia de Carna, deusa da sobrevivência física, das portas e fechaduras. Syn, a deusa nórdica da inclusão e exclusão, é semelhante.

2 de junho: O Shapatu, ou Sabbat, de Ishtar na Babilônia.

6 de junho: Bendídia de Bendis, deusa lunar da Trácia. Na Grécia, bolos eram deixados em encruzilhadas como oferenda a Ártemis.

14 de junho: Aniversário das Musas.

16 de junho: Noite da Lágrima, Festa das Águas do Nilo, no Egito, celebrando a deusa Ísis e seus lamentos.

17 de junho: Em Roma, Ludi Piscatari, ou festival dos pescadores.

21 de junho: Solstício de Verão. Na Inglaterra, dia de Cerridwen e seu caldeirão. Na Irlanda, dia dedicado à deusa fada Aine de Knockaine. Dia de Todas as Heras, ou Mulheres Sábias, Dia do homem Verde na Europa.

24 de junho: Dias das Lanternas em Sais, no Egito, uma celebração a Ísis e Neith.

25 de junho: na Índia, Teej, um festival para mulheres e garotas em honra a Parvati.

27 de junho: Na Grécia, a Arretophorrian, um festival de ninfas em honras à Donzela e às deusas Amazonas.


ALGUMAS LIGAÇÕES COM ESTE MÊS:

+ ESPÍRITOS DA NATUREZA: Silfos, zéfiros.

+ ERVAS: rainha-dos-prados, verbena, tanásia, erva-cão, salsinha, musgos.

+ CORES: laranja, verde-dourado.

+ FLORES:  lavanda, orquídea, milefólio.

+ ESSÊNCIAS: lírio-do-vale, lavanda.

+ PEDRAS: topázio, ágata, Alexandria, fluorita.

+ ÁRVORES: carvalho.

+ ANIMAIS: macaco, borboleta, sapo, rã.

+ AVES: corruíra, pavão.

+ DEIDADES: Aine de Knockaine, Ísis, Neith, O Homem Verde, Cerridwen, Bendis, Ishtar.

+ FLUXO DE ENERGIA: Energia total mas em repouso; proteção, fortelicimento e prevenção.


“ELA MUDA TUDO O QUE ELA TOCA, TUDO O QUE ELA TOCA ELA MUDA”


Aproveite.
Alimente sua Floresta de Luz sempre!


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