Bons dias sempre!
Que seu dia seja radiante como nos é a Luz do Sol e a alegria
refletida pela Lua.
“POSSO TECER A ARTE DOS MEUS PENSAMENTOS PARA
EXPLORAR LIVREMENTE. EU SOU GUIADO PELO PODER DO LIVRE-ARBÍTRIO”
Radiante sexta-feira!
Neste dia 2 de Novembro, o dia dos
Finados, compartilhamos com você um pouco sobre a Deusa Kali, que é vista como
a deusa da Destruição e do Renascimento.
As informações aqui compartilhadas
tem como base o que está no “O livro
mágico da lua” de D. J. Conway.
Boa leitura!
+ A DEUSA KALI MA NEGRA +
A Deusa Kali talvez seja uma das divindades
mais misteriosas do Hinduísmo. Muitas vezes descrita como “A Mãe Devoradora”, Kali é uma Deusa
Hindú que exibe traços de morte e vingança, mas também de amor e de
delicadeza, por esta razão ela é considerada uma Deusa da destruição e
também do renascimento.
É dito que durante a batalha contra o asura (demônio) Raktabīja (rakta
significa sangue, bīja significa semente), sempre que Durga o atingia
e derramava ele seu sangue, ele se multiplicava por cada gota de sangue
derramada. Parecia impossível derrotá-lo.
Durga então invocou Kali a partir de sua testa. Kali o
derrotou, pois sempre que atingia o demônio, Kali bebia o sangue e
não permitia que ele se multiplicasse.
Uma das mais dramáticas imagens de Kali Ma mostra-a agachada
sobre o corpo inerte de Shiva, devorando seu pênis com sua vagina enquanto come
seus intestinos. Essa imagem não deve ser entendida literalmente, ou visualmente,
num plano físico. No sentido espiritual, Kali recolhia a semente em sua vagina
para ser recriada em seu ventre eterno. Ela também devorava e destruía toda a
vida para que fosse refeita.
O colar de Kali, feito de crânios, estava gravado com as
letras do sânscrito consideradas como os mantras sagrados com os quais ela
criava combinando os elementos. Seus seguidores foram os primeiros a utilizar a
noção da palavra criadora ou logos.
Kali Ma possuía pele negra e um horrível rosto com presas,
manchado de sangue. Em sua fronte havia uma terceira visão. Ela possuía quatro
braços com garras nas extremidades. Seu corpo nu era adornado com brincos de
pequenas crianças, com seu colar de crânios, u colar de serpentes, outro com as
cabeças de seus filhos e um cinto feito com mãos de demônios.
Apesar de ser o preto a cor primária de Kali Ma, ela também é
associada às gunas (linhas) sagradas, que são vermelhas, pretas e brancas. Ela possuía
três grupos de sacerdotisas que a serviam: as Yoginis ou Shaktis, as Matri e as
Dakinis.
Certa vez um demônio chamado Raktabīja estava
vandalizando o interior e ameaçando os deuses. Brama havia-lhe concedido uma
dádiva: cada gota de seu sangue produziria milhares como ele. Tardiamente, os
deuses se desesperaram com seu poder e chamaram a deusa Kali para que os
defendesse. Kali iniciou um combate individual com o demônio Raktabīja e
perfurou-o com sua lança. Ela então ergueu-o então e bebeu todos o sangue que
dele jorrava.
Quando enfurecida, Kali assumia um desejo cego por destruição
e nada podia detê-la. Em mais de uma ocasião seu consorte Shiva teve que se
atirar entre os demônios por ela executados e deixá-la pisoteá-lo enquanto
dançava sua dança da vitória. Esse era o único modo de trazê-la de volta à
consciência e evitar que o mundo desabasse.
Aproveite,
Alimente sua Floresta de Luz sempre!
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