Bons dias sempre!
Que seu dia seja radiante
como nos é a Luz do Sol e a alegria refletida pela Lua.
Hoje muitos povos, grupos
e pessoas estão em comemoração, você sabia disso?
+ 21 DE DEZEMBRO – SOLSTÍCIO DE
VERÃO +
Entrada do Sol no signo
de Capricórnio, marcando o solstício de inverno no hemisfério norte, celebrado
pelos povos celtas como o Sabbat Yule ou Alban Althan. Comemorava-se, nesta
data, o renascimento do Sol do ventre escuro da Mãe Terra, simbolizando a renovação
das esperanças, novas promessas de alegria e realizações, assegurando à
humanidade que a Roda do Ano, em seu movimento perpétuo, novamente chegaria ao
fim das vicissitudes do inverno e da escuridão. Desde os tempos mais remotos, a
transição entre o ponto mais baixo (a noite mais longa do ano) e o início do
retorno na trajetória do Sol em sua Roda Anual, era celebrada com vários
rituais em todas as culturas antigas.
Para festejar o
renascimento do Sol eram acesas fogueiras e tochas, ofertavam-se presentes para
as divindades, reverenciavam-se as árvores sagradas (como o carvalho e o
pinheiro), as plantas que representavam os poderes do Deus (como o visco) e da
Deusa (como o azevinho), realizando-se também, vários rituais de fertilidade.
O mais importante símbolo
do Yule era o fogo, que deveria queimar durante os doze dias das celebrações,
representação da luz solar brilhando durante os doze meses. Preparava-se o
tronco de Yule ou o “Yule Log”, decorado com folhagens, pinhas, nozes, maçãs,
doces, galhos de visco e de azevinho. Esse tronco era guardado até o mesmo
ritual do próximo ano, quando era queimado ritualisticamente e substituído.
Prepare você também um
tronco de Natal, escolhendo uma tora ou um galho grosso, fazendo três furos
para prender três velas, nas cores verde, vermelha e dourada.
Enfeite-o a seu gosto,
mas mantenha sempre as velas acesas durante os doze dias das antigas
celebrações, convidando assim os Espíritos da Luz a iluminarem a abençoarem sua
casa e seus familiares.
Celebração da deusa
eslava Koleda, também chamada de Kuntuja, na Rússia, comemorando a deusa
Koliada, senhora do tempo, do Sol e da luz, personificando o próprio solstício
de inverno. Ela simbolizava o Sol, cercada pelas forças da escuridão,
precisando de ajuda da humanidade para vencê-las. Essa tarefa era executada
pelas mulheres, que estimulavam, por meio de rituais, o poder procriador da
Deusa. Com o passar do tempo, Koliada foi transformada em deus e, nesta data,
celebrava-se seu nascimento. Koliada ou Kulada, permaneceu mas disfarçada na
figura de São Nicolau, o velhinho bondoso que ajudava as mulheres no trabalhos
de parto. Na Rússia, celebrava-se também Maslenitza, a deusa da fertilidade e
da agricultura.
Comemoração de Tonan ou
Tlakatellis, uma das manifestações da Grande Mãe asteca. Ainda hoje o povo
Nahua reverencia-a, colocando guirlandas de calêndulas e folhas em suas
estátuas ou nas de sua “substituta” a Virgem de Guadalupe.
*informações extraídas do
livro “ O Anuário da Grande Mãe”, de Mirella Faur.
Aproveite,
Alimente sua Floresta de
Luz sempre!
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