Bons
dias sempre!
Que
seu dia seja radiante como nos é a Luz do Sol e a alegria refletida pela Lua.
"A VIDA POR VEZES É DURA - POR QUE
NÃO USAR A MAGIA DA LUA PARA SUAVIZAR NOSSO CAMINHO"
Nesta
sexta percebemos a falta de uma informação importante e que leva você a um bom
início nessa jornada mágica em busca de conhecimento. Falamos aqui da
informação mágica do mês de Dezembro, deixando claro nosso foco em sermos
regidos e guiados pela Lua, a senhora e grande regente do mundo mágico, tão
estudada e observada por muitas culturas (gregos, romanos, egípcios, nórdicos,
indígenas, celtas, sumérios, babilônios, persas, esquimós, judeus e etc).
Esperamos
que você se permita estudar, conhecer mais e ser tocado por estas palavras em
seu íntimo, resgatando a luz até o seu coração, mente e espírito. Com isso,
apresentamos trechos do livro "O LIVRO MÁGICO DA LUA" de D. J.
Conway.
Boa
leitura!
+ MÊS 12 – DEZEMBRO – A LUA FRIA +
DECEM
era o décimo mês do antigo calendário romano, durante o qual acontecia a
descontraída Saturnália. Os francos o chamavam de Heilagmanoth, ou Mês Sagrado,
devido à grande quantidade de festivais sagrados. No velho calendário tibetano,
1º de dezembro era o inicio de um novo ano.
A
antiga deusa maia Ixchel ainda é homenageada no sul do México com procissões e
rituais para abençoar embarcações e campos. Ela era também conhecida como Dama
Única, Escuridão Circular, Dama da Mancha de Sangue, Dama da Noite e Dama que a
Tudo Abraça. Seu culto chegou a se estender do sul do México, da Península da
Yucatan, até El Salvador.
Na
Suécia, a deusa solar Lucina ainda é honrada no Dia de Santa Lúcia. Ao romper
da Aurora, uma fila da casa veste uma coroa de velas e oferece bolos a família.
Acontecem procissões e oferendas. As jovens geralmente vestem-se de brancos, e
muitos homens se vestem como elfos, conhecidos como os ajudantes de Lúcia.
O
antiquíssimo deus Saturno era homenageado na Saturnália romana, uma celebração
de sete dias. Ele era retratado como trajando uma meia túnica e com uma foice
ou espigas de milho na mão. Sua consorte era a deus Ops, divindade da
fertilidade. Havia troca de presentes e muita cantoria regada a vinho. Era um
período de liberdade temporária para os escravos, os quais podiam dizer o que
desejavam a seus senhores. Esse festival é a origem dos carnavais que ainda
hoje celebramos.
O
Solstício de Inverno, um período no qual o Sol deixa de mergulhar nas trevas
para novamente ganhar luz, era e é celebrado ao redor do mundo. Esse é o
período no qual as Mães Virgens geravam seus filhos sagrados: Rhiannon gerou
Pryderi; Ísis gerou Hórus; Deméter gerou Perséfone. No Japão, a deusa do Sol
Oculto Amaterasu saía de sua caverna. O nascimento de Hórus era celebrado por
volta de 23 de dezembro, pouco depois do Solstício de Inverno, no período do
sepultamento final de Osíris. Foi nessa época do ano, diz-se, que Ísis e Néftis
circundaram o santuário de Osíris por sete vezes, simbolizando seu sofrimento e
a busca pelas partes espalhadas de seu corpo. Set foi expulso com o chacoalhar
do sistro de Ísis.
Nos
antigos países do Oriente Médio, a celebração da Grande Deusa Astarte remete ao
período neolítico. Essa deusa era conhecida como Ashtar pelos árabes, Attar-Samayin
em aramaico, Ashtoreth pelos canaanitas. Era conhecida como a estrela matinal,
a regente celeste, a mãe de todos os deuses.
As
Noites das Mães, ou Modresnach (anglo-saxão), era um festival
germano-escandinavo. Muitas de suas tradições ainda sobrevivem nas celebrações
do atual Natal. A decoração da árvore sempre verdejante era um símbolo da
Árvore da Vida, ou Árvore do Mundo. O crepitante tronco do Yule era aceso em
homenagem ao retorno do sol. A estrela no alto da árvore representa a estrela polar
da Deusa Estrela. A ceia e os presentes honravam o alimento e a prosperidade
concedidos pelas Deusas-Mãe a seus filhos humanos. Os duendes associados ao
Papai Noel atual são remanescentes dos povos sobrenaturais da Natureza da
Antiga Religião. As renas simbolizam antigas habilidades xamânicas praticadas
pelas pessoas. Diz-se que o visgo foi colhido e usado pela primeira vez pela
deusa Frigg para coletar beijos, antes de se tornar uma arma para matar seu
filho.
Nas
culturas eslavas, o Festival da Koleda tinha início no Solstício de Inverno e
durava dez dias. Na Rússia, esse festival era conhecido como Kutuja, que
posteriormente passou a designar a véspera do Natal. Apesar de o nome eslavo
originar do deus Kolyada, ele homenageava a deusa Lada, deusa do amor,
primavera, juventude e fertilidade. Dizia-se que ela renascia anualmente nessa
época. Cada família acendia um tronco de Yule e convidava seus deuses
domésticos pessoais para se juntarem nas festividades.
No
Hemisfério Sul, esse solstício equivale ao Solstício de Verão do norte. No
Taiti, eles celebravam o parara’a matahiti, ou Festival da Primeira Fruta, em
honra ao deus do paraíso, Roma-Tane. Em Tonga, acontece um festival similar em
que os homens participavam de lutas livres, com clavas e uma espécie de boxe.
Em Fiji, dizia-se que nesse período do ano o Senhor do Submundo vinha empurrar
os brotos de batata-doce através do solo.
Também
conhecida como: Lua do Carvalho; Lua do Lobo; Lua das Longas Noites; Lua da
Noite Longa; Aerra Geola (Mês antes do Yule); Wintermonat (Mês do Inverno); Heilagmanoth
(Mês Sagrado); Lua do Grande Inverno; Lua das Árvores que Estalam.
Esse
é um mês para contemplar o ano que se aproxima e o que planejamos fazer nele.
Idéias se formam e devem germinar até o início do ano novo, mas devemos começar
a pensar nelas.
+ FESTIVIDADES +
1º
de dezembro: Dia de Pallas Atena/Minerva na Grécia e em Roma.
3
de dezembro: Festa romana da Bona Dea (A Boa Deusa), deidade da justiça.
8
de dezembro – Festival de Ixchel entre os Maias. Festival de Neith no Egito.
Astraea entre os gregos, para a deusa Astraea, deidade da justiça.
10
de dezembro – Festival de Lux Mundi (Luz do Mundo), em honra à deusa romana
Liberdade.
13
de dezembro – dia de Santa Lúcia na Suécia.
17–23
de dezembro – Saturnália em Roma.
19
de dezembro – Opalia, para Ops, em Roma; sucesso e fertilidade Pongol na Índia;
festival hindu do Solstício para Sarasvati.
21
de dezembro – Solstícío de Inverno. Festival celta das estrelas. Retorno de
Osíris para Ísis no Egito.
23
de dezembro – Dia de Hathor no Egito. Noite das Lanternas, ou sepultamento
final de Osíris no Egito.
24
de dezembro – Modresnach, ou Noite da Mãe entre os anglo-saxões. Noite das Mães
na Alemanha.
25
de dezembro – Fim da Saturnália em Roma. Dia das Geniae na Grécia; Atena também
é honrada. Celebração da Astarte nos países semitas.
26
de dezembro – nascimento de Hórus no Egito.
27
de dezembro – nascimento da Freya nórdica.
31
de dezembro – Dia de Hécate em Roma. Dia de Sorte de Sekhmet no Egito. Norns na
Escandinávia. Fadas de Van em Gales. Hogmanay na Escócia; expulsão de maus
espíritos através do uso de adereços como peles e chifres. Na Sicília, festa de
Strenia, deusa dos presentes. Na França, Dame Abonde, por presentes, Noite dos Desejos
no México.
+ ALGUMAS LIGAÇÕES COM ESTE MÊS +
º
ESPÍRITOS DA NATUREZA: fadas das neves, das tempestades e das árvores do
inverno.
º
ERVAS: visgo, azevinho, hera da Inglaterra, abeto.
º
CORES: vermelho sangue, branco e preto.
º
FLORES: azevinho, poinsétia, cacto do
Natal.
º
ESSÊNCIAS: violeta, patchuli, gerânio rosa, olíbano, mirra, lilás.
º
PEDRAS: serpentina, jacinto, olivina.
º
ÁRVORES: pinheiro, abeto, azevinho.
º
ANIMAIS: rato, alce, cavalo, urso.
º AVES:
coruja da neve, corvo, tordo.
º
DEIDADES: Hathor, Hécate, Neith, Atena, Minerva, Ixchel, Osíris, Norns, Parcas.
º FLUXO
DE ENERGIA: suportar, morrer, renascer. Ciclos da Terra em movimento.
Escuridão. Alquimia pessoal. Caminhos espirituais. Assistir os amigos e a
família, os solitários e necessitados.
“ELA MUDA TUDO O QUE ELA TOCA, TUDO O QUE
ELA TOCA ELA MUDA”
Aproveite,
Alimente
sua Floresta de Luz sempre!
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