sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

O MES DEZEMBRO – A LUA FRIA










Bons dias sempre!

Que seu dia seja radiante como nos é a Luz do Sol e a alegria refletida pela Lua.


"A VIDA POR VEZES É DURA - POR QUE NÃO USAR A MAGIA DA LUA PARA SUAVIZAR NOSSO CAMINHO"


Nesta sexta percebemos a falta de uma informação importante e que leva você a um bom início nessa jornada mágica em busca de conhecimento. Falamos aqui da informação mágica do mês de Dezembro, deixando claro nosso foco em sermos regidos e guiados pela Lua, a senhora e grande regente do mundo mágico, tão estudada e observada por muitas culturas (gregos, romanos, egípcios, nórdicos, indígenas, celtas, sumérios, babilônios, persas, esquimós, judeus e etc).

Esperamos que você se permita estudar, conhecer mais e ser tocado por estas palavras em seu íntimo, resgatando a luz até o seu coração, mente e espírito. Com isso, apresentamos trechos do livro "O LIVRO MÁGICO DA LUA" de D. J. Conway.

Boa leitura!



+ MÊS 12 – DEZEMBRO – A LUA FRIA +

DECEM era o décimo mês do antigo calendário romano, durante o qual acontecia a descontraída Saturnália. Os francos o chamavam de Heilagmanoth, ou Mês Sagrado, devido à grande quantidade de festivais sagrados. No velho calendário tibetano, 1º de dezembro era o inicio de um novo ano.

A antiga deusa maia Ixchel ainda é homenageada no sul do México com procissões e rituais para abençoar embarcações e campos. Ela era também conhecida como Dama Única, Escuridão Circular, Dama da Mancha de Sangue, Dama da Noite e Dama que a Tudo Abraça. Seu culto chegou a se estender do sul do México, da Península da Yucatan, até El Salvador.

Na Suécia, a deusa solar Lucina ainda é honrada no Dia de Santa Lúcia. Ao romper da Aurora, uma fila da casa veste uma coroa de velas e oferece bolos a família. Acontecem procissões e oferendas. As jovens geralmente vestem-se de brancos, e muitos homens se vestem como elfos, conhecidos como os ajudantes de Lúcia.

O antiquíssimo deus Saturno era homenageado na Saturnália romana, uma celebração de sete dias. Ele era retratado como trajando uma meia túnica e com uma foice ou espigas de milho na mão. Sua consorte era a deus Ops, divindade da fertilidade. Havia troca de presentes e muita cantoria regada a vinho. Era um período de liberdade temporária para os escravos, os quais podiam dizer o que desejavam a seus senhores. Esse festival é a origem dos carnavais que ainda hoje celebramos.

O Solstício de Inverno, um período no qual o Sol deixa de mergulhar nas trevas para novamente ganhar luz, era e é celebrado ao redor do mundo. Esse é o período no qual as Mães Virgens geravam seus filhos sagrados: Rhiannon gerou Pryderi; Ísis gerou Hórus; Deméter gerou Perséfone. No Japão, a deusa do Sol Oculto Amaterasu saía de sua caverna. O nascimento de Hórus era celebrado por volta de 23 de dezembro, pouco depois do Solstício de Inverno, no período do sepultamento final de Osíris. Foi nessa época do ano, diz-se, que Ísis e Néftis circundaram o santuário de Osíris por sete vezes, simbolizando seu sofrimento e a busca pelas partes espalhadas de seu corpo. Set foi expulso com o chacoalhar do sistro de Ísis.

Nos antigos países do Oriente Médio, a celebração da Grande Deusa Astarte remete ao período neolítico. Essa deusa era conhecida como Ashtar pelos árabes, Attar-Samayin em aramaico, Ashtoreth pelos canaanitas. Era conhecida como a estrela matinal, a regente celeste, a mãe de todos os deuses.

As Noites das Mães, ou Modresnach (anglo-saxão), era um festival germano-escandinavo. Muitas de suas tradições ainda sobrevivem nas celebrações do atual Natal. A decoração da árvore sempre verdejante era um símbolo da Árvore da Vida, ou Árvore do Mundo. O crepitante tronco do Yule era aceso em homenagem ao retorno do sol. A estrela no alto da árvore representa a estrela polar da Deusa Estrela. A ceia e os presentes honravam o alimento e a prosperidade concedidos pelas Deusas-Mãe a seus filhos humanos. Os duendes associados ao Papai Noel atual são remanescentes dos povos sobrenaturais da Natureza da Antiga Religião. As renas simbolizam antigas habilidades xamânicas praticadas pelas pessoas. Diz-se que o visgo foi colhido e usado pela primeira vez pela deusa Frigg para coletar beijos, antes de se tornar uma arma para matar seu filho.

Nas culturas eslavas, o Festival da Koleda tinha início no Solstício de Inverno e durava dez dias. Na Rússia, esse festival era conhecido como Kutuja, que posteriormente passou a designar a véspera do Natal. Apesar de o nome eslavo originar do deus Kolyada, ele homenageava a deusa Lada, deusa do amor, primavera, juventude e fertilidade. Dizia-se que ela renascia anualmente nessa época. Cada família acendia um tronco de Yule e convidava seus deuses domésticos pessoais para se juntarem nas festividades.

No Hemisfério Sul, esse solstício equivale ao Solstício de Verão do norte. No Taiti, eles celebravam o parara’a matahiti, ou Festival da Primeira Fruta, em honra ao deus do paraíso, Roma-Tane. Em Tonga, acontece um festival similar em que os homens participavam de lutas livres, com clavas e uma espécie de boxe. Em Fiji, dizia-se que nesse período do ano o Senhor do Submundo vinha empurrar os brotos de batata-doce através do solo.

Também conhecida como: Lua do Carvalho; Lua do Lobo; Lua das Longas Noites; Lua da Noite Longa; Aerra Geola (Mês antes do Yule); Wintermonat (Mês do Inverno); Heilagmanoth (Mês Sagrado); Lua do Grande Inverno; Lua das Árvores que Estalam.

Esse é um mês para contemplar o ano que se aproxima e o que planejamos fazer nele. Idéias se formam e devem germinar até o início do ano novo, mas devemos começar a pensar nelas.


+ FESTIVIDADES +

1º de dezembro: Dia de Pallas Atena/Minerva na Grécia e em Roma.

3 de dezembro: Festa romana da Bona Dea (A Boa Deusa), deidade da justiça.

8 de dezembro – Festival de Ixchel entre os Maias. Festival de Neith no Egito. Astraea entre os gregos, para a deusa Astraea, deidade da justiça.

10 de dezembro – Festival de Lux Mundi (Luz do Mundo), em honra à deusa romana Liberdade.

13 de dezembro – dia de Santa Lúcia na Suécia.

17–23 de dezembro – Saturnália em Roma.

19 de dezembro – Opalia, para Ops, em Roma; sucesso e fertilidade Pongol na Índia; festival hindu do Solstício para Sarasvati.

21 de dezembro – Solstícío de Inverno. Festival celta das estrelas. Retorno de Osíris para Ísis no Egito.

23 de dezembro – Dia de Hathor no Egito. Noite das Lanternas, ou sepultamento final de Osíris no Egito.

24 de dezembro – Modresnach, ou Noite da Mãe entre os anglo-saxões. Noite das Mães na Alemanha.

25 de dezembro – Fim da Saturnália em Roma. Dia das Geniae na Grécia; Atena também é honrada. Celebração da Astarte nos países semitas.

26 de dezembro – nascimento de Hórus no Egito.

27 de dezembro – nascimento da Freya nórdica.

31 de dezembro – Dia de Hécate em Roma. Dia de Sorte de Sekhmet no Egito. Norns na Escandinávia. Fadas de Van em Gales. Hogmanay na Escócia; expulsão de maus espíritos através do uso de adereços como peles e chifres. Na Sicília, festa de Strenia, deusa dos presentes. Na França, Dame Abonde, por presentes, Noite dos Desejos no México.




+ ALGUMAS LIGAÇÕES COM ESTE MÊS +


º ESPÍRITOS DA NATUREZA: fadas das neves, das tempestades e das árvores do inverno.

º ERVAS: visgo, azevinho, hera da Inglaterra, abeto.

º CORES: vermelho sangue, branco e preto.

º FLORES:  azevinho, poinsétia, cacto do Natal.

º ESSÊNCIAS: violeta, patchuli, gerânio rosa, olíbano, mirra, lilás.

º PEDRAS: serpentina, jacinto, olivina.

º ÁRVORES: pinheiro, abeto, azevinho.

º ANIMAIS: rato, alce, cavalo, urso.

º AVES: coruja da neve, corvo, tordo.

º DEIDADES: Hathor, Hécate, Neith, Atena, Minerva, Ixchel, Osíris, Norns, Parcas.

º FLUXO DE ENERGIA: suportar, morrer, renascer. Ciclos da Terra em movimento. Escuridão. Alquimia pessoal. Caminhos espirituais. Assistir os amigos e a família, os solitários e necessitados.


“ELA MUDA TUDO O QUE ELA TOCA, TUDO O QUE ELA TOCA ELA MUDA”


Aproveite,

Alimente sua Floresta de Luz sempre!


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